Sunday, February 21, 2010

Lounge

Noite de chá com o João em Lisboa para a tal entrevista para um biografia sobre mim.
Interessante o facto de agora perceber o que o levou a fazer-me perguntas que, embora simples, dizem bastante sobre mim.
Possas no chão de Lisboa levam-me a reflectir sobre de onde vimos e para onde vamos. Não somos como a chuva. Essa sabemos de onde vem e provavelmente para onde irá.
Pensei escrever aqui sobre um senhor que trabalha no Fábulas, mas não vou perder tempo com mediocridades
. É intolerante e burro. Ponto.

Dias de chuva como este fazem-me reflectir nas coisas que já se passaram, estão a passar e poderia dizer, também, nas que se irão passar, mas não penso no futuro.
Fazendo-me relembrar parte da minha infância fiquei estupefacta com as saudades que esta ainda me trás. Relembro com muita saudade os momentos que vivi nas minhas actividades extra-curriculares e as experiências que partilhei com tanta ou tão pouca gente.
Gosto dos dias de chuva e de quando estou num lugar como o Fábulas em boa companhia, simplesmente a falar. Falar disto, daquilo e de mais alguma coisa. Gosto de falar e de partilhar. Não tenho por hábito falar sobre mim. O que conto são coisinhas superficiais mais ou menos importantes consoante a importância que as outras pessoas lhes querem dar. Sim, porque para mim todas e quaisquer coisas por mim vividas são ou foram importantes em determinada altura.
Numa simples viagem de barco e depois de autocarro até casa, pensei em abrir uma discussão para que me possam conhecer melhor. Dar oportunidade de vocês mesmo pensarem em perguntas profundas sobre a minha vida ou qualquer outra coisa sobre mim que gostassem que eu falasse. seja porque motivo for. Mera curiosidade, porque acham que me escondo de determinados assuntos, por gozo apenas... Acho uma boa ideia apesar de puder parecer um pouco egocêntrica. No entanto, só existirão respostas se colocarem as perguntas!
Escrevi num certo sitio a seguinte frase: "Nunca digo nunca...apenas não penso nisso!"
Acho que parte da minha essência e parte da pessoa que sou hoje em dia se deve ao facto de ter pensado e de, apesar de toda a azafama que existe no meu cérebro sobre tanta coisa, pensar assim ainda!

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