Thursday, February 4, 2010

Tempestade num copo de água

Passo a vida a fazer tempestades num copo de água.
A melhor desculpa seria dizer que sou mulher. Bah, isso é óbvio *insert inside joke here*, mas a verdade é que sou eu...
Uma stressadinha por natureza. Stresso por tudo e por nada, com tudo e com todos. A minha sorte e já conseguir controlar-me um pouco mais, com o pessoal que não é da família. Agora com a família consigo virar bixo, sem motivo o_O
Faço grandes filmes, respondo mal, grito que me farto. E para quê? As coisas depois passam, mas o pior é que fica sempre a puta da mágoa, sim porque essa ninguém tira.
Como se diz por aí "tenho um feitiozinho de merda"... e não é que tenho mesmo?
Vou tentar descobrir como me aturar. Sim, é isso. A minha resolução de ano novo, que já chega em Fevereiro é tentar descobrir como me aturar. Acho incrível quem consegue. Mas, pensando bem não é complicado visto que não rebento logo. O meu problema é mesmo ir enchendo com coisinhas medíocres e parvas, coisas sem sentido, depois quando vem uma maior o copo transborda. Yup, afinal é isso. Deixar de pensar tanto e ser ligeiramente mais "impulsiva". É o termo mais próximo daquilo que quero dizer. Passo a explicar: sendo mais impulsiva em relação às acções e às palavras faria com que guardasse mesmo rancor, tristeza e cenas e merdas cá dentro. Coisas que depois me fazem fazer grandes guiões cinematográficos (e olhem que não é bonito). Sempre disse que escrever era um exorcismo para mim. Parei de escrever por um tempo, mas sinto-me ligeiramente mais aliviada ao fazê-lo aqui todos os dias sempre que me apetece extravasar.
Agora está a chover a potes, o que não é bonito de se ver, muito menos de se sentir, já que estou prestes a levantar o cagueiro do braço do sofá (yah, estou numa posição estranha a escrever aqui) e a por-me na alheta para a paragem de autocarro porque resolvi NOVAMENTE ir a Lisboa hoje à noite -Ah hoje vou beber café com o Leonel- tenho de começar a mudar as companhias senão a minha avó começa a achar estranho!
Huum hoje não há surpresas! Estou com falta de paciência. Até tive umas ideias mas a minha doença congénita não me deixa realiza-las.
É desta. Agarrar no casaco, trocar de botas para umas impremiaveis, descer a escada e pumba autocarro TCB direitissima ao terminal fluvial do Barreiro!

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